Em sessão especial, nesta segunda-feira (9), requerida pela senadora Leila Barros (PSB-DF), o Senado homenageou o Rotary Internacional, instituição centenária, criada nos Estados Unidos. Leila, que presidiu a sessão, exaltou o trabalho social da instituição e disse ter ficado mais aliviada após a homenagem.
— Eu saio mais aliviada porque eu sei que existem pessoas que querem o bem do planeta, do país, do mundo. E nós precisamos cuidar. Então, grata por o Rotary existir e por saber que essas políticas e todo esse trabalho social, humano que vocês estão fazendo, certamente, não impactam só na vida das pessoas, mas é uma lição, é um legado que vocês deixam — afirmou a senadora.
Criado em 1905, na cidade americana de Chicago, o Rotary está presente em mais de 200 países e abriga mais de 1,2 milhão de associados. Em seu discurso, a senadora contou a história da instituição e disse que o Rotary presta importantes trabalhos de responsabilidade social, como a criação de bancos de leite, a doação de materiais esportivos e de equipamentos para escolas, o atendimento a operários com exames de vista, a prevenção ao uso de drogas e à violência, entre outros.
— Citei aqui apenas alguns exemplos do trabalho realizado pelo Rotary, mas tenho conhecimento dos extraordinários projetos de âmbito mundial, seja focando a preservação ambiental, com o Programa Preserve o Planeta Terra, assunto da maior atualidade, mas suscitado pelo Rotary desde os anos 1980, sejam projetos tangenciando a área de saúde, como o Programa Pólio Plus, arquitetado há mais de 30 anos e que tem o propósito de pôr fim à poliomielite no mundo — afirmou.
O diretor do Rotary International, Mário Cesar Martins de Camargo afirmou que há 2.382 clubes no Brasil, com 53 mil rotarianos. Ele explicou que a instituição possui a filosofia da paz, da amizade e da tolerância e não tem só intenções, mas ações.
— Em Macapá, a Fundação investiu US$ 232 mil num único projeto destinado a algo fundamental, que é a melhoria da qualidade do ensino público. Algo tão vital para este país. E, na Bahia, com o projeto da Irmã Dulce, famosa, a Fundação Rotária fez um projeto de US$ 196 mil na renovação de seus equipamentos —citou o diretor.
Também discursou na sessão o presidente do Rotary International, Mark Daniel Maloney. Ele falou sobre as ações da instituição para combater a poliomielite.
— O Rotary assume uma posição central na luta global pelo fim da pólio desde o lançamento da nossa campanha de arrecadação de fundos PolioPlus em 1985 — afirmou.
No Brasil, os rotarianos têm a campanha “Elimine a pólio agora”. O presidente da Rotary disse que espera dar continuidade a essa parceria formal com o Ministério da Saúde.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)