O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), foi habilitado pelo Ministério da Saúde (MS) como o terceiro maior laboratório de referência em diagnóstico de tuberculose e de micobacterioses não tuberculosas do País. A habilitação foi publicada no Diário Oficial da União, na edição nº 173, do dia 6 de setembro, que certifica o Lacen-AM em referência macrorregional.
O laboratório do Amazonas recebeu a terceira maior pontuação, com 98,0 pontos. A primeira colocação foi do Laboratório de Referência Nacional de Tuberculose e Micobacterioses Ângela Maria Werneck, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga ENSP/FIOCRUZ, do Rio de Janeiro, com 100,0 pontos, e na segunda posição o Laboratório de Bacteriologia e Bioensaio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (IEC/MS), do Pará, com 99,0 pontos.
Foram habilitados ainda os laboratórios centrais de saúde pública do Espirito Santo e do Distrito Federal, quarto e quinto colocados, respectivamente, para compor a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.
Para a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, a habilitação é o reconhecimento da dedicação da equipe do Lacen. “Recebemos com muita alegria essa notícia e compartilhamos com a população amazonense que conta no Estado com um laboratório de excelência”, destacou Rosemary.
Quem está em festa são os 184 profissionais que atuam no Lacen, segundo a diretora do órgão, Tirza Matos. “O Laboratório completou 40 anos esse ano. Conseguimos a Acreditação do Inmetro e esse foi um dos critérios para habilitação. Hoje, contamos com uma rede forte de laboratório com 43 na capital e 24 no interior, todos capacitados e acompanhados de perto pela equipe técnica do Lacen”, disse.
Com a habilitação, compete ao Lacen-AM executar investimento tecnológico, desenvolver estudos, diagnósticos e pesquisas, de forma articulada com as sociedades técnico-científicas sem fins lucrativos e com centros de pesquisa e desenvolvimento, promover e realizar ações de educação permanente, orientar o transporte adequado de amostras, apoiar a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública na realização de análises de maior complexidade, entre outras competências.
O prazo de vigência da habilitação será de cinco anos, podendo ser renovado após avaliação técnica da Secretária de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde (SVS/MS).