Conhecido como o “Prêmio Nobel do Ensino”, a edição 2020 do Global Teacher Prize está com inscrições abertas para educadores de toda a rede. A inscrição deve ser feita pelo site, até o dia 22 de setembro.
O Global Teacher Prize é uma iniciativa da Fundação Varkey (ONG britânica), que acredita que todos os dias, nas salas de aula de todos os países, existem professores fazendo coisas incríveis. E estabeleceu o Prêmio para reconhecer e celebrar o impacto que essas boas práticas têm em todo o mundo – não apenas em seus alunos, mas nas comunidades ao seu redor.
Todos os professores que lecionam para alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio podem participar. Os candidatos serão avaliados pela Global Teacher Prize Academy em um rigoroso conjunto de critérios, que busca identificar um professor extraordinário. “Queremos dar mais ênfase às boas práticas que já acontecem na rede, e prêmios como esse são ótimas oportunidades para espalharmos as boas práticas. É fundamental valorizar o professor”, pontua o secretário executivo Haroldo Rocha.
Entre os critérios de avaliação estão: adoção de práticas de ensino eficazes, que sejam replicáveis e escaláveis para influenciar a qualidade da Educação em todo o mundo; práticas de ensino inovadoras, que abordem os desafios específicos da escola, da comunidade ou do país; alcance de resultados de aprendizado do aluno em sala de aula; ações na comunidade que vão além da sala de aula e forneçam modelos exclusivos e diferenciados de excelência para a profissão de educador e para outros profissionais; entre outros.
Brasil na final
Na edição do ano passado, entre 10 mil candidatos de 179 países, dois professores de escolas públicas brasileiras se destacaram e ficaram entre os 50 finalistas. Jayse Ferreira, professor de Educação Artística de Pernambuco, foi escolhido pelo projeto de produção audiovisual e games idealizado para solucionar o problema de evasão escolar.
Já a consultora de tecnologia da Educação, Débora Garofalo, foi mais adiante, ficando também entre 10 finalistas do Prêmio. A professora inscreveu o projeto de robótica com sucata, que desenvolveu com alunos do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino. “Participar do prêmio me deixou muito feliz. Educadores de todo o mundo podem divulgar suas boas práticas e as coisas legais que estão fazendo na educação”, relata Débora.
O prêmio para o finalista é de 1 milhão de dólares! Para mais informações de como fazer sua aplicação, acesse.