Com medidas de gestão e controle implementadas pela Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), o Governo do Amazonas já economizou, este ano, mais de R$ 3,2 milhões no consumo de combustíveis pela frota de veículos de secretarias, órgãos e entidades que compõem o Executivo Estadual. Os gastos com essa despesa tiveram redução de 11,5% nos primeiros sete meses de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. A redução desses gastos é uma determinação do governador Wilson Lima, como uma das medidas para equilíbrio das contas públicas.
Para promover essa economia, a atual gestão da Sead passou a utilizar ferramentas do sistema de controle do consumo de combustíveis que já estavam disponíveis desde outros governos, como informa a secretária de Administração e Gestão, Inês Carolina Simonetti.
“Anteriormente, o sistema era subutilizado. Definimos padrões como a capacidade do tanque de cada veículo, os quilômetros percorridos a cada tanque cheio e o intervalo de tempo entre os abastecimentos. Agora, tudo é monitorado pelo sistema, que não permite, por exemplo, que um novo abastecimento ocorra antes de os litros de combustível colocados no abastecimento anterior serem consumidos quase que na totalidade. Esse consumo também deve ocorrer dentro de um espaço de tempo que leva em conta quantos quilômetro esse veículo percorre com um litro”, explicou.
Outros processos de parametrização implantados pela Sead são: auditoria no cadastro dos veículos, quantidade de abastecimento por turno, vistoria do hodômetro. Tudo isso permitiu um consumo equivalente a R$ 24,9 milhões este ano, contra R$ 28,1 milhões em 2018.
A frota é abastecida em postos cadastrados. O preço pago pelo Estado é o valor na bomba. Na capital, nos primeiros sete meses de 2019, as médias dos valores dos tipos diesel (comum e S-10) cobrados pelos postos foram acima dos praticados no mesmo período de 2018.
Este ano, o diesel comum custou, em média, por litro, R$ 3,95, R$ 0,21 mais caro que no ano passado. O litro do diesel S-10, em média, custou R$ 3,79 em 2019, R$ 0,17 mais caro que o valor pago em 2018. Este ano, o Estado pagou, em média, R$ 4,22 pela gasolina, R$ 0,10 a menos que em 2018.
No interior, de janeiro a julho 2019, foi pago um valor maior, em média, pelos três tipos de combustíveis usados pela frota do Estado. O litro do diesel comum foi R$ 0,24 mais caro. Foi pago R$ 0,43 a mais pelo litro do diesel S-10. Pelo litro da gasolina, foi pago R$ 0,14 a mais em relação a 2018.
“Mesmo com o combustível mais caro, nos casos dos tipos de diesel, conseguimos reduzir essa despesa aumentando a frota. Nenhuma das nossas medidas representam que deixamos de prestar os serviços de responsabilidade do Governo. Pelo contrário, aumentamos a presença do Estado incrementando a frota”, destacou Inês.
Na capital, foram abastecidos em 2019, em média, 2.282 veículos por mês este ano. No ano passado, eram 2.185 veículo. Ou seja, este ano, para garantir e ampliar os serviços prestados à população, 102 veículos/mês a mais são abastecidos na capital, em relação ao ano passado.
No interior, são 134 veículos/mês a mais abastecidos. Nos municípios do interior, somados, 800 veículos, foram abastecidos em média por mês este ano. No ano passado, eram 666 veículos/mês.
Os veículos a mais, reforçam, principalmente, as frotas do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e dos órgãos e compõem o sistema de Segurança Pública. Alguns desses veículos circulam na capital, mas a maioria foi enviada ao interior.
“E esse é mais um detalhe que é a marca do novo governo: expandir os servidos do Estado aos municípios do interior”, destacou Inês.