Durante pronunciamento na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Coronel Gilvandro Mota (PTC) criticou o sistema de transporte coletivo da cidade e destacou a necessidade da criação de um fundo de financiamento que possa suprir as demandas do transporte público. Para Gilvandro, é impossível satisfazer todas as necessidades da população em relação ao transporte, utilizando apenas o financiamento tarifário.
“Venho defendendo a ideia da criação de um fundo nacional para financiar o transporte coletivo. É impossível se ter um serviço que satisfaça as necessidades da população, sendo financiado apenas pela tarifa, já me posicionei diversas vezes sobre isso. Nunca existiu na cidade de Manaus um período em que o transporte coletivo viveu um boom, um grande momento em que o serviço tenha sido ofertado com qualidade e conforto. Nunca aconteceu e não vai acontecer se não houver um fundo de financiamento, a exemplo do Japão e da Europa que financiam até 70% do transporte coletivo”.
Como vice-líder do governo, o vereador Coronel Gilvandro Mota também cobrou explicações da oposição, que em pronunciamento acusou a gestão do prefeito Arthur Neto de ser desidiosa e de usar dinheiro da renovação da frota para pagamento de propina. “Na condição de vice-líder do governo preciso me contrapor ao que foi dito há pouco. O vereador que veio à tribuna a pouco deveria apontar quem foram as pessoas que tiraram proveito da questão do transporte com corrupção e recebimento de propina. Se alguém recebeu propina, quem recebeu? É preciso que se diga, pois se alguém vem à tribuna desta Casa, na frente deste colegiado afirmar isso, precisa apontar quem recebeu, ou pelo menos onde há uma suspeição”.
O parlamentar também aproveitou para elogiar as ações do prefeito Arthur Virgílio Neto, que através de esforço e dedicação tem buscado soluções para resolver esses problemas. “Dizer que o prefeito é desidioso é injusto, pois é um prefeito que tem lutado, que orgulha o Amazonas, que orgulha o Brasil pela sua qualidade técnica. Não há desídia, há um esforço gigantesco para se resolver um problema que é crônico e que vem desde o tempo da charrete”, finalizou o vereador.