O vereador Professor Fransuá (PV) fez pronunciamento na segunda-feira (1/4), durante plenário na Câmara Municipal de Manaus (CMM) sobre o desastre ambiental de cerca de 25 mil litros, o equivalente a 30 toneladas de camada asfáltica (piche), que vazaram de um caminhão-tanque da empresa Transbetuminosa, na madrugada de domingo (31/3). O vazamento aconteceu na Rua Agostinho Caballero Martin, no bairro de São Raimundo, Zona Oeste da capital, e contaminou uma área de floresta e as águas do Rio Negro nas imediações do porto das balsas do São Raimundo.
Durante o pronunciamento, o vereador Fransuá que é presidente da Comissão do Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia (COMMARESV), destacou sua indignação: “A empresa Transbetumina deveria ter se precavido para que o vazamento da malha asfáltica não ocorresse, pois os danos ao meio ambiente são irreversíveis e totalmente nocivos à natureza e consequentemente à população”.
O vereador Fransuá solicitou informações da própria empresa sobre a origem e o destino desse material contaminante. “O propósito é saber como esse tipo de empresa está sendo contratada e cobrada em termos ambientais pelos órgãos públicos contratantes. Pois, a quantidade vazada sugere uma obra de médio porte, e muito provavelmente pública”, ressaltou Fransuá.
O parlamentar pediu também informações do IPAAM e IBAMA sobre as licenças ambientais da empresa para este tipo de operação e cópias dos autos de infração. O parlamentar afirmou que a empresa Transbetumina deve prestar informações sobre o vazamento ocorrido e ser penalizada conforme as leis ambientais. Na ocasião Fransuá também fez uma comparação entre a empresa Vale do Rio Doce e a Transbetumina, por ambas não terem tomado as medidas necessárias para evitar desastres ambientais durante suas atividades.
Texto: Sarah Queiroz (Assessoria do vereador Fransuá)
Foto: Aguilar Abecassis (Dircom/CMM)