Modelo torna unidade mais atrativa e melhora aprendizagem; Secretaria da Educação quer expandir modelo a outras 100 escolas
As escolas estaduais de São Paulo interessadas em aderir ao Programa de Ensino Integral (PEI) têm prazo até esta sexta-feira (13). A expectativa da Secretaria Estadual da Educação é atender pelo menos 100 unidades escolares, que tenham, em média, 500 estudantes cada.
Atualmente 417 escolas da rede estadual já funcionam nesta modalidade. Neste programa, os estudantes passam a ter uma matriz curricular diferenciada que inclui orientação de estudos, práticas experimentais, tutoria personalizada com um professor, além dos clubes juvenis, em que os alunos se auto-organizam de acordo com seus temas de interesse como dança, xadrez, debates etc. A carga horária é de até nove horas e meia – na rede regular a jornada é de cinco horas e quinze minutos.
O investimento da Seduc no Ensino Integral também ajuda a cumprir as metas previstas nos Planos Nacional e Estadual de Educação que determinam que 50% das escolas devem oferecer essa modalidade de ensino até 2024 e 2026, respectivamente.
Vantagens
Estudos apontam que o Ensino Integral ajuda a melhorar a aprendizagem dos alunos e aumenta a empregabilidade e renda dos egressos. Os alunos do Ensino Médio das escolas do PEI tiveram desempenho no último Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) 1,2 ponto maior em relação aos estudantes das escolas regulares.
Outra vantagem do modelo é que ele permite que os professores atuem em regime de dedicação integral a uma escola, com mais tempo para estudo e preparação de aula. Para isso, recebem uma gratificação de 75% sobre o salário-base.