O presidente da Argentina, Mauricio Macri, inicia neste sábado(28) a marcha #Sisepuede por 30 cidades do país, na qual anunciará medidas destinadas à classe média, como parte de uma estratégia para reverter a derrota sofrida em agosto nas eleições primárias. Macri é candidato à reeleição no pleito de 27 de outubro.
A primeira das mobilizações que Macri liderará até a eleição presidencial será hoje, às 17h, em Barrancas de Belgrano, ao lado do chefe do governo de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, e da cofundadora do Cambiemos e deputada nacional Elisa Carrió. O Cambiemos é uma coalizão formada pela Proposta Republicana (PRO), partido de Macri, a União Cívica Radical e a Aliança Cívica.
Na marcha,o presidente pretende anunciar medidas de socorro para a classe média, pequenas e médias empresas (PMEs) e trabalhadores. “Haverá propostas para PMEs e emprego, e medidas relacionadas à redução de impostos não serão descartadas”, disseram à Télam fontes do PRO.
Por meio de suas redes sociais, o presidente lançou hoje a primeira chamada aos eleitores do bairro de Belgrano, um dos redutos de seu partido. “A campanha presidencial que começa neste domingo (29)”, escreveu ele, “será diferente de tudo o que vivemos até agora. Quero convidá-lo a fazer algo poderoso, influente, diferente, algo que possa influenciar a eleição, mas que precise de você de uma maneira indispensável”, escreveu Macri.
Ele publicou mensagens pedindo às pessoas que se organizassem e montassem cartazes para “virar” a eleição. Segundo os organiizadores, o objetivo da mobilização é reduzir a diferença entre Macri e a chapa de oposição, liderada por Alberto Fernández, nessas 30 cidades – em algumas delas, o o Cambiemos sofreu severos reveses.
“Nesta segunda-feira, vou a Junín com a marcha. É a segunda cidade da lista de 30 onde estaremos no próximo mês. Convido você a participar e também notificar sua família e amigos. Vejo você na segunda-feira lá. # Yovoy “, disse ele em mensagem postada hoje. Segundo os porta-vozes da campanha, Macri será acompanhado nas mobilizações pelos principais candidatos de cada distrito.