Já pensou o que vai fazer depois da graduação? Essa é uma pergunta que o egresso do curso de Licenciatura em História, Oscar Menezes Rodrigues, respondeu com planejamento e ações. Recém-formado, o aluno decidiu que o seu próximo passo profissional incluirá uma experiência internacional. Ele embarca para o mestrado em História e Patrimônio, na Universidade do Porto, dia 16 de setembro.
Oscar Menezes Rodrigues programou-se durante a graduação para seguir carreira acadêmica. Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participou de dois projetos de iniciação cientifica que foram responsáveis por aproximá-lo da pesquisa. O primeiro deles, em 2017, fazia parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e tinha como tema intolerância religiosa nas escolas. Em seguida, em 2018, Oscar participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) com um projeto voltado para práticas de cura no Amazonas no século XIX.
Foi na Residência Pedagógica, em contato direto com a sala de aula e lecionando para turmas do ensino médio, que o interesse pelo tema patrimônio ganhou força. “Eu fiquei interessado, principalmente, sobre as questões patrimoniais quando fui para sala de aula durante a residência pedagógica. Busquei abordar com os alunos questões que envolvessem ensino de História e espaços de preservação patrimonial e como nós podemos potencializar o ensino de História a partir desses espaços e ao mesmo tempo valorizá-los”, relembra.
O processo seletivo para o mestrado incluiu envio de currículo, carta de motivação, carta de recomendação, pré-projeto e entrevistas. Segundo Oscar Rodrigues, a seleção foi complicada e exigiu força de vontade. “Sempre tive muita certeza do que queria. Espero desenvolver pesquisa na área do meu interesse e também ter vivências que me proporcionem um outro olhar. Creio que ir para outro lugar, outro país, é ter disposição de enxergar as diversas possibilidades do mundo. Quero olhar de perto como o patrimônio é tratado em países desenvolvidos. Penso que ao voltar para o Brasil, perceberei nossa relação com os espaços de preservação de outra forma”, finaliza.
O egresso está fazendo uma campanha de arrecadação de fundos para ajudar nas despesas da viagem. Para contribuir basta clicar aqui