Realizado pela Seduc-AM, Seminário de Professores de Ensino Religioso do Amazonas está em sua sétima edição e tem atividades até quarta-feira (25/9)
Com o tema “Laicidade, Diversidade Religiosa e Direitos Humanos”, teve início nesta terça-feira (24/09) o 7º Seminário de Professores de Ensino Religioso do Amazonas (Seperam). O evento reúne professores de Ensino Religioso – tanto da rede pública quanto privada – e objetiva socializar e debater esclarecimentos sobre o direito à diferença e à diversidade cultural.
O evento é realizado em conjunto com as secretarias de Estado de Educação (Seduc-AM) e de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel); Secretaria Municipal de Educação (Semed); e Faculdade Boas Novas, que sediará o seminário até esta quarta-feira (25/09).
De acordo com o diretor do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe) da Seduc-AM, Nilton Teixeira, o Seperam traz a reflexão sobre o Ensino Religioso e deve ser levado para as instituições, principalmente: questões de direitos e valores, e não de uma religião específica.
“Não estamos falando de religião e, sim, de respeito e dignidade da pessoa. As Salas Temáticas são relacionadas a direitos humanos e à questão de gênero. As crenças e o respeito se dão à mulher, ao homem e, também, às pessoas transgênero, e como lidamos com isso no dia a dia. Não podemos nos desligar e desconectar, porque estamos falando da dignidade da pessoa, e a religião está inserida”, explicou Teixeira.
Outra temática importante é a dos “Mitos e mistérios dos povos: uma viagem pelo conhecimento transcendente”. Para o diretor do Deppe, a sala temática está ligada não só à questão indígena, mas, principalmente, a ela. A religião indígena se conecta com o universo da humanidade.
Reflexos na escola – Segundo o coordenador distrital de Educação (CDE), Adson Coelho, o evento busca a instrumentalização do Ensino Religioso. Para ele, não se trata da religião ou de uma religião e, sim, trabalhar os valores dentro da Educação para fundamentar o professor da disciplina.
“As salas temáticas tratam especialmente da diversidade, que está presente dentro da nossa sociedade e é muito exigida dentro de nossas escolas. Vamos trabalhar para que cada um possa respeitar o próximo e a escolha de cada um. É isto que está faltando, porque o direito à diferença e à diversidade cultural, presente na sociedade, é refletida na escola”, finalizou.