Sexta, 13 Dezembro 2019 20:20
Está aberto o Human Hack Fest 2019! São mais de 80 programadores em ação, com ajuda de 21 mentores, especialistas na área, trabalhando, em ritmo frenético, para desenvolver aplicativos para ajudar os refugiados que se encontram na cidade de Manaus, em especial, os venezuelanos, mas também os haitianos e pessoas de outros países. O Ministério Público do Amazonas (MPAM), em parceria com a Manaus Tech Hub, abriram o festival hoje, 13/12, com o desafio de integrar tecnologia e ação humanitária, os nerds do desenvolvimento de softwares com os militantes humanitários. A partir deste momento, as equipes se revesam nas instalações do Manaus Tech Hub estudando ideias de ação, seus impactos sociais e a viabilidade para transformá-las em aplicativos.
“Eu assumi a Procuradoria-Geral de Justiça em outubro do ano passado e sempre me questionava o que fazer de diferente à frente de uma instituição como o Ministério Público, uma instituição que goza, graças a Deus, de credibilidade social, a sociedade acredita no ministério público, mas eu queria uma coisa realmente diferente. Eu acho que, quando se está à frente da gestão, você precisa pensar algo que faça com que o Promotor de Justiça interaja mais com a sociedade. Acho que o Hack Fest vai exatamente nessa direção de promover um encontro do Ministério público com a sociedade”, disse a Procuradora-Geral de Justiça, Leda Mara Albuquerque, na abertura do Festival.
Além de um evento de cunho tecnológico e humanitário, o Human Hack Fest Manaus 2019 é, também, uma oportunidade para construir o relacionamento entre o MPAM e a sociedade amazonense, por meio desses dois grupos de atividade bastante diversas, o da tecnologia da informação e o do ativismo humanitário. “É um momento para esquecer um pouco de si próprio e buscar projetos para ajudar pessoas menos favorecidas”, disse o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Mauro Veras, durante o lançamento oficial do evento, no dia 03/12.
O I Amazon Hack Fest cumpriu seu papel
As maratonas de programação, chamadas de ‘hackatons’, se caracterizam por um grande esforço de trabalho desenvolvido por grupos grandes de programadores, que possibilitam o trabalho ininterrupto, por revezamento. O MPAM trouxe, da Paraíba, o modelo do Hack Fest em 2018, quando lançou a primeira edição do Festival. O evento teve o objetivo de estimular a participação social e o combate à corrupção, por meio de aplicativos desenvolvidos especialmente para isso. Os três primeiros colocados de 2018 foram os aplicativos “Guardião Verde”, “Propina No More” e “Monitora Aí”.O Hack Fest é sucesso há alguns anos, ele começou na Paraíba e, desde o ano passado, o trouxemos para o MPAM”, lembrou Mauro Veras.