Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, os servidores públicos estaduais estão injetando novo ânimo na economia do Amazonas, alavancando as vendas e, consequentemente, a produção de bens para suprir o consumo do período natalino. Até o fim do ano os mais de 110 mil servidores do Estado irão receber um total de R$ 430 milhões, referente às duas parcelas do 13º.
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto, celebra os números e ressalta a participação do Poder Legislativo na liberação dos recursos, que asseguram o pagamento do benéficio. Foi através de Emenda Constitucional que R$ 300 milhões foram remanejados da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam), para cobrir 50% do valor do pagamento.
A PEC nº 12/2019, foi construída dentro da Assembleia Legislativa e encaminhada através de Indicação coletiva ao Governo. A matéria foi aprovada por 18 votos a 1, marcando a ação efetiva da Aleam na “busca de soluções para o nosso povo”, segundo Josué Neto. O resultado se traduz na segurança salarial dos servidores, que terão seu fim de ano sem sobressaltos quanto ao recebimento dos salários, que estavam ameaçados pela crise financeira.
De acordo com a Federação do Comércio do Estado do Amazonas (Fecomércio), a injeção desses recursos se dá principalmente junto ao comércio local, com o aumento do volume de compras para as festas de fim de ano. O secretário da Fazenda, Alex Del Giglio complementa, informando que além dos recursos diretos, existe “o efeito multiplicador se dá quando os recursos injetados na economia são utilizados dentro do estado”.
Com a aproximação do pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores públicos estaduais, prevista para até o dia 20 de dezembro, a economia do Estado terá mais uma injeção de pelo menos R$ 253 milhões, para as festas de fim de ano. Bom para os comerciantes que investem tudo no Natal, cuja previsão de crescimento das vendas no período é de 5,5% em relação a 2018, segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Ralph Assayag.
Com isso, a movimentação financeira dos servidores estaduais terá forte influência sobre os efeitos da crise (falta de dinheiro 39% e desemprego 15%), apontados por pesquisa do SPC Serasa como motivo para a não realização de compras natalinas.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Isaías Oliveira