Mais de 400 atletas de 27 academias do Amazonas participaram, na manhã deste sábado (17/08), da 3ª Copa Carmita Dourado de Judô, realizada pela Federação de Judô do Amazonas (Fejama), com o apoio da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel). O evento aconteceu no ginásio Ninimberg Guerra, no bairro São Jorge, zona oeste da cidade, e teve início pela manhã, com dois festivais infantis da modalidade.
O presidente da Fejama, David Azevedo, ressaltou o sucesso da competição e a importância do apoio do Governo do Estado. “A Copa Carmita já faz parte do calendário da federação e é bastante esperada pelos atletas da arte suave. O número de inscritos já reflete o sucesso da competição, com atletas de vários cantos do Amazonas. É necessário agradecermos ao Governo, que nos dá todo o suporte necessário e que tem essa ‘culpa boa’ pelo bom desempenho desta copa”, frisou.
Ele também destacou a importância dos festivais infantis, que reuniram cerca de 150 crianças, uma vez que os pequenos atletas, que nesta fase ainda estão nas academias, aprendendo golpes, não conhecem a rivalidade das competições. Sendo assim, os festivais permitem que conheçam outros competidores, além de saírem com medalhas, provando do ambiente de competições”, destacou.
Resultados – O judoca Guilherme da Silva Queiroz, de 14 anos, do Clube La Salle, venceu duas lutas e tornou-se o campeão da categoria Sub-15 até 40kg. Ele acredita que a vitória é uma coroação de todo o esforço que emprega nos treinos.
“Meu sentimento é de felicidade. Afinal, saio com a medalha de ouro, e isso é fruto de muita dedicação. Eu treino de segunda a sexta, duas horas por dia. Manterei os treinos e quero conquistar ainda mais títulos”, prospectou.
Quem também conquistou o ouro na competição foi a atleta Tainá Sâmia, 14, da academia Keizen. A lutadora, que deixou o jiu-jitsu e há sete meses se dedica ao judô, disse que o resultado supera as próprias expectativas.
“É uma modalidade nova, mas com a base que tenho do jiu-jitsu, acabo me dando bem. Meu professor tem muita paciência comigo, e vou deixando o medo das quedas de lado, como foi hoje. Lutei como nem eu mesma imaginava. Minha adversária foi muito forte, tentou me derrubar várias vezes, mas no final, acabei vencendo. Estou muito feliz”.
Homenagem – A competição foi batizada em homenagem à judoca Carmita Figueiredo Dourado do Nascimento, que faleceu em 2011 e foi um nome que contribuiu de forma fundamental para o esporte no Amazonas, como recorda o presidente da federação.
“Carmita foi presidente da Fejama e se voltou a atuar de forma social no judô. Ajudou muitos jovens, inclusive comprando quimonos. Era professora, psicóloga, conselheira, amiga para todas as horas. Mesmo tendo iniciado tarde na modalidade, ela fez muito para o Amazonas”, finalizou David.