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Coluna – As lições do tempo

09/09/2019
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A inspiração é um dos valores paralímpicos. Ver atletas com comprometimentos físicos praticando gestos atléticos em altíssimo nível é algo que emociona e nos faz refletir sobre o poder do esporte. Os benefícios da prática esportiva são algo de conhecimento comum a todos. Mas é preciso ter respeito e saber compreender as necessidades e desejos do indivíduo.

Logo após a tragédia com o avião da Chapecoense, lembro-me de várias iniciativas para apresentar modalidades paralímpicas ao goleiro Jackson Follmann, um dos sobreviventes, que teve uma perna amputada. A iniciativa é louvável, todavia é preciso ter uma série de cuidados. Um deles é saber respeitar o tempo da pessoa que acabou de passar por um trauma, e saber que a decisão de praticar ou não o esporte em alto rendimento é íntima e exige sacrifícios, pelos quais nem todos estão dispostos a passar.

O diálogo com atletas com deficiência mostra que muitos deles tiveram uma primeira experiência ruim, ou que demoraram algum tempo até se adaptarem à ideia de tornarem-se competidores. A decisão de se dedicar ao esporte rendeu frutos, em quase todos os casos, no momento em que os atletas tiveram a liberdade de escolha e puderam dedicar-se a atividades que lhes dessem também o prazer. Para alguns, isso ocorreu em poucos meses. Para outros, após anos. 

Logo antes dos Jogos Parapan Americanos, o técnico de halterofilismo da seleção brasileira, Valdecir Silva, relatou-me conhecer várias pessoas elegíveis para o paradesporto, algumas com habilidades acima da média para a prática, mas que não se dedicavam pela falta de empatia com o esporte. Em situações assim, mesmo com a insistência de familiares e amigos, os atletas não rendem. Ao invés de benefícios, o esporte torna-se um peso a mais para estas pessoas.

Há uma grande diferença entre a prática esportiva por lazer, ou simplesmente de participação, que é um direito de todos – com deficiência ou não – e o alto rendimento. E a decisão de encarar ou não o mundo competitivo é uma decisão que cabe a cada sujeito. Afinal, o acesso ao esporte é um direito, não um dever.

#ficaadica

Começou hoje o Mundial de Natação Paralímpica, em Londres. A delegação brasileira vai forte, com nomes como Edênia Garcia, Phelipe Rodrigues e Daniel Dias. Amantes da natação, que nadam por medalhas, mas também por prazer.

Edição: Verônica Dalcanal

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