A trajetória das artistas amazonenses Catarina (cantora), Uyra Sodoma (drag amazônica) e Kerol Kemblim (artista visual) é o ponto de partida na websérie “Contos de Vida e Norte”, que o coletivo Cumbuca lançará neste sábado (20/07), às 17h, na Sala de Cinema do Centro Cultural Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro). A entrada é gratuita.
A websérie aponta narrativas digitais de ativismo para combater os discursos de ódio que tem adoecido o potencial de jovens e adultos de Norte a Sul do país.
A programação de lançamento conta com a exposição “Mulher Negra e o trabalho duro: Uma luta contra o patriarcado”, da artista Kerolayne Kemblim, uma das personagens retratadas na websérie; apresentações musicais de Elisa Maia e Karen Francis; coquetel regional; e uma roda de conversa para influenciadores digitais debaterem com o público sobre o cenário local.
Na roda de conversa, com mediação da ativista e comunicadora Jéssica Dandara, as influencers Rosto de Neve, Gordeia e o rapper Aruack abordarão o discurso de ódio e o corpo.
Finalistas – O SaferLab, laboratório de ideias que apoia o protagonismo de jovens na criação de projetos que ajudam a tornar a internet um lugar melhor, com mais diálogo e respeito à diversidade, selecionou 15 ideias do país inteiro para receber bolsas para implementação de projetos. O Cumbuca, responsável pela websérie “Contos de Vida e Norte” integrou a lista da qual somente quatro equipes do Norte foram finalistas.
A SaferNet é o primeiro canal de denúncias oficiais contra digitais. Seus integrantes coletam e investigam, junto com o Poder Público, crimes de ódio disfarçados ou não de opinião. A Saferlab é a iniciativa da instituição que busca incentivar protagonismo jovem para uma internet segura.
No ano de 2015, o Amazonas registrou 311 crimes de ódio, entre eles racismo, homofobia e intolerância religiosa. Os dados são da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
Coletivo – O Cumbuca é formado por jovens da cidade de Manaus preocupados em dialogar online temas que violam a liberdade através da arte, transformando o espaço digital mais seguro para mulheres, negros, indígenas e LGBTs.