Referência nacional em gestão previdenciária, a Manaus Previdência tem na aplicação do seu Código de Ética um dos baluartes que garantem o clima organizacional saudável da instituição, garantindo o cumprimento dos seus direcionadores estratégicos (missão, visão, valores e política da qualidade). O tema foi debatido nesta terça-feira, 22/10, no 7º módulo do “Curso de Integração dos Novos Servidores: Orientações Estratégicas de Governo – 2019”, promovido pela Prefeitura de Manaus aos servidores da Manaus Previdência.
“Um código de ética é tão necessário para uma empresa que acredito que todos os entes e órgãos públicos deveriam código e comissão de ética”, atesta a diretora-presidente da Manaus Previdência, Daniela Benayon. “É o fórum ideal de um órgão para apurar os incidentes que acontecem nas relações interpessoais. Por reconhecer sua importância, fizemos questão de incluir um módulo sobre o assunto no curso para que os novos servidores entrem conscientes de que terão não apenas direitos, mas obrigações”, complementou.
No curso, a exposição do tema – “Ética no serviço público” – ficou a cargo da assistente social Deborah Aubert, que junto com a administradora Bruna Machado (presidente) e o advogado Caio Andrade, compõe a Comissão de Ética da previdência, além dos respectivos suplentes. “O Código e a Comissão são importantes dentro de uma organização porque vai orientar e ajudar os servidores a compreenderem melhor sobre a questão da dimensão ética”, diz, acrescentando que, no senso comum, todos têm um conceito do que seja ética, mas, na prática, dentro de uma organização, onde há limites, há dificuldades de cada um diferenciar o papel e o espaço do outro. “Por isso, a comissão vem muito no sentido de orientar, a fim de evitar uma futura punição. Nosso intuito é divulgar um conceito de comportamento ético nas relações a fim de fluir o trabalho em prol do bem comum”, afirma.
O Código de Ética da Manaus Previdência existe desde junho de 2017, onde passou por revisão em março de 2019. Neste mesmo período, foi implementada a Comissão de Ética, que além dos titulares, conta com os suplentes Thaís Abreu e Matheus Canto, ambos técnicos previdenciários, e Mário Pereira Júnior, procurador autárquico.
Com menos de sete meses de atuação, a Comissão de Ética da Manaus Previdência já registrou quatro casos para análise, um deles, já finalizado. “O que predomina sã as questões de relacionamento interpessoal”, registra Aubert, que admite ser muito difícil investigar um colega de trabalho. “Somos todos iguais. O fato de estarmos numa Comissão de Ética não nos torna melhores e nem superiores a ninguém. Estamos dentro de um mesmo ambiente, debaixo das mesmas regras e leis. Então, é necessário saber dividir as coisas, colocar os limites dentro do relacionamento. Afinal de contas, estamos dentro de um órgão pequeno. Constantemente nos encontramos nos corredores. Então, temos que sermos muito profissional diante das situações, basear-se sempre pelo código de ética, nunca fugir disso.
Apesar da dificuldade do exercício da função, Aubert reconhece a importância da comissão por experiência. Servidora de outro órgão público, de outra esfera, antes de integrar a Manaus Previdência, via concurso público, a assistente social lembra que não havia regramento nenhum na instituição anterior. As soluções dos conflitos ficavam por conta do gestor, o que não é o ideal. “Ter um código e uma comissão é uma demonstração que a organização se importa com questão da conduta dos seus servidores. Ter regramentos estimula as pessoas a adotarem um comportamento mais humano, sociável e respeitador”, finaliza.
GESTÃO
O curso continua na quarta-feira, 23/10, com o tema “Sistema de Gestão como Estratégia de Resultado”, com engenheiro de produção Alain Costa.
Ascom – Manaus Previdência
Texto: Marcia Claudia Senna / Manaus Previdência
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