A Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) ampliou, de R$ 358 mil para R$ 412,8 mil, o valor do repasse feito pelo Ministério da Saúde ao Amazonas para a compra de medicamentos especializados e de alto custo (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – Ceaf). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o aumento se deve ao aperfeiçoamento no processo de informação de produção.
“Como gestão é análise de resultado, temos orgulho de demonstrar que estamos no caminho certo, pois nossa produtividade teve um aumento de R$ 61.617,94 por três meses consecutivos. O que fez com que, no ranking nacional de financiamento do Governo Federal, o Amazonas subisse uma posição. Agora, já estamos na mesma margem de produtividade do Pará, Maranhão e Paraíba. Isso não acontecia desde 2014”, destaca o coordenador da Cema, Antônio Paiva.
O coordenador conta que a produção da Cema aumentou justamente nos meses de abril, maio e junho, quando a Central colocou em execução mudanças estruturais e de organização do Ceaf-AM.
“Neste período criamos o Ceaf-AM como estabelecimento de Saúde e iniciamos a migração da produção da Cema, que estava cadastrada como farmácia do Componente Especializado, ao invés de Gestão de Saúde, unidade de Logística de Insumos Farmacêuticos”, explica Antônio.
O Amazonas também ultrapassou, em julho, a previsão orçamentária para o ano de 2019 do financiamento federal voltado para o Ceaf-AM. De acordo com o coordenador da Cema, a previsão era que o Estado recebesse, ao longo de todo o ano, R$ 3,6 milhões. Porém, o valor que será recebido até setembro irá ultrapassar a previsão em R$ 81 mil.
“Porém, já no 3º trimestre de 2019, iremos receber o valor de R$ 3.681.607,80, superando a previsão para todo o ano de 2019. Ou seja, nos próximos meses de outubro, novembro e dezembro, teremos superávit na transferência de recursos para o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica”, comemora.
Doenças complexas – Os recursos são utilizados para a compra de medicamentos que representam elevado impacto financeiro. São indicados para doenças mais complexas. Esses medicamentos são adquiridos pelos Estados com transferência de recursos financeiros pelo Ministério da Saúde, na modalidade fundo a fundo.