Caminhada contra abuso e exploração sexual tem participação de pais e alunos da rede municipal de ensino
Aproximadamente 3 mil pessoas, entre alunos, pais e responsáveis, participaram na manhã desta sexta-feira, 24/5, da caminhada de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. A ação envolveu crianças e adolescentes do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Abelhinha e das escolas municipais Chapeuzinho de Palha e Arte e Cultura no Coroado 2, localizadas na zona Leste de Manaus.
A iniciativa faz parte da Campanha Nacional Faça Bonito, aderida pela Prefeitura de Manaus. Durante todo o mês de maio, as 496 unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizarão atividades de conscientização e alerta para os mais de 242 mil alunos da rede.
Os manifestantes da caminhada desta sexta percorreram as ruas do Coroado, divididos em pelotões com cartazes, apitos, faixas, balões pretos e carro de som, para chamar atenção da comunidade para a causa.
No Cmei Abelhinha, a gestora da unidade, Regina Coeli Martins, contou que o tema, apesar de ‘pesado’ para as crianças de 4 e 5 anos, foi tratado de forma lúdica para que houvesse um melhor entendimento por eles. “Nós tivemos muito cuidado em trabalhar esse tema com as nossas crianças. A metodologia que os professores utilizaram foi de forma lúdica, com vídeos, histórias infantis e desenhos diferenciando carinho de aliciamento”, disse Regina.
A professora do 1º ano, Jachcilene Lopes, da escola Chapeuzinho de Palha, disse que o assunto não é abordado somente no mês de maio, mas durante todo o ano letivo. “A campanha continua durante todo o ano letivo, nosso maior objetivo é que as crianças e adolescente não se calem perante um abuso vindo de qualquer pessoa e entendam que podem contar com a escola neste momento”, comentou a professora.
Para José do Nascimento Neto, 9, do 4º ano da escola Arte e Cultura, é muito importante conversar na escola sobre esses assuntos que muitas vezes não são falados em casa. “A professora explicou que não devemos deixar ninguém tocar nas nossas partes intimas e se caso isso aconteça não devemos ficar calados e avisar aos nossos pais e na escola para que seja tomada alguma providência”, explicou o aluno.
Texto: Érica Marinho / Semed
Fotos: Altemar Alcântara/ Semcom
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