Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
Informe Manaus
Facebook Curtir
Twitter Seguir
Instagram Seguir
  • Inicial
  • Destaques
  • Executivo
  • Legislativo
  • Judiciário
Reading: Bruno Guimarães x Edenílson: a disputa pelo meio na final da Copa do Brasil
Compartilhar
Informe ManausInforme Manaus
Pesquisar
  • Home
  • Categories
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Forums
    • Complaint
    • Sitemap
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.

Bruno Guimarães x Edenílson: a disputa pelo meio na final da Copa do Brasil

16/09/2019
placeholder 13
Compartilhar

Principais meias de Athletico Paranaense e Internacional, os dois devem ditar boa parte do resultado do jogo desta quarta-feira

Contents
Bruno Guimarães, o senhor do tempoEdenílson, o velocista colorado

O futebol moderno é feito por jogadores capazes de atuar nas duas metades do campo. A palavra volante, cada vez mais em desuso, é substituída por “meia”, principalmente quando se fala de jogadores como Bruno Guimarães e Edenílson. Nesta quarta-feira (18), os dois serão fundamentais para as pretensões de Athletico-PR e Internacional, respectivamente, na final da Copa do Brasil. Na ida, o Furacão venceu por 1 a 0, e agora tem a vantagem do empate no Beira Rio.

Bruno Guimarães e Edenílson apresentam estilo diferentes de futebol. Na verdade, são praticamente complementares. O meia do Furacão constrói mais. Com a bola nos pés, é capaz de controlar o ritmo e a velocidade do time e também sabe aparecer como homem surpresa (vide o gol no jogo de ida).

Já Edenílson desfruta de todo espaço que lhe é oferecido. Com muito vigor físico e velocidade, é capaz de dar suporte à defesa do Inter e rasgar o campo adversário para chegar à frente. Foi assim que ele marcou o gol que fechou o triunfo por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, na semifinal.

Bruno e Edenílson são símbolos de duas propostas de futebol distintas, que se confrontam nesta quarta. Para ajudar a explicar a diferença, convidamos Carlos Eduardo Mansur, do Jornal O Globo, e Leonardo Miranda, analista do Globoesporte. Confira o que os analistas disseram abaixo.

Bruno Guimarães, o senhor do tempo

Athletico Paranaense venceu o Internacional por 1 a 0, em jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2019Bruno Guimarães comemora o gol marcado diante do Inter
Créditos: Gabriel Machado/AGIF

Em maio de 2017, o Athletico Paranaense anunciou a contratação de um meia vindo do Audax, de São Paulo. Aos 19 anos, Bruno Guimarães chegava para reforçar as divisões de base do clube. Na temporada seguinte, o meia foi incorporado ao elenco profissional e passou a ser fundamental para o Furacão. Primeiro técnico do meia no Athletico, Fabiano Soares lembrou do início do jovem no clube:

– Taticamente, ele é muito bom e isso conta muito. Ele é competitivo e tem muita qualidade. Tivemos que ter muita paciência para lançá-lo, porque ele chegou muito tímido ao clube. Com o passar do tempo, foi se soltando e demonstrou todo seu valor.

Após passar atuar como primeiro volante e até como zagueiro (no período sob Fernando Diniz), Guimarães se encontrou como o segundo homem de meio-campo dos sonhos do Athletico. É capaz de acelerar, dar combate, pressionar, explorar os espaços da defesa adversária com seus passes e também finalizar.

– O Bruno vem se mostrando mais completo do que o Edenílson. Ele foi trazido do Audax pelo Fernando Diniz, que pensava nele como zagueiro. É um jogador extremamente técnico com a bola no pé. Ele começou como primeiro volante, tem muita visão e bom passe. Especialmente esse ano, vem se tornando um jogador muito dinâmico. Mais até do que o Edenílson. É o auge técnico e tático dele. E muito do Athletico passa pelas jogadas que ele comanda – analisou Leonardo Miranda.

Dentro do jargão tático, Bruno Guimarães é conhecido como uma meia de “condução”, porque se aproveita dos espaços enquanto tem a posse da bola. No estilo de jogo propositivo do Athletico, ele funciona como um maestro, que retém o ritmo e acelera o ataque quando é necessário. É essa leitura e a precisão técnica que fazem dele um jogador tão fundamental para o Furacão, como analisou Carlos Eduardo Mansur.

– O Bruno Guimarães é um meia móvel, mas tem uma característica que o Edenílson não tem: a da organização. Talvez ele seja menos físico, carregue menos a bola, menos infiltrador, mas é um meio-campista muito completo. Ele combate, organiza com passes e também tem chegada para finalizar. É muito promissor, um tipo de meia que executa muitas funções com a bola – frisou o jornalista.

Edenílson, o velocista colorado


Internacional volta a vencer o Cruzeiro e garante vaga na final da Copa do Brasil, para enfrentar o Athletico ParanaenseAo seu melhor estilo, Edenílson marcou contra o Cruzeiro na semifinal
Créditos: Jeferson Guareze/AGIF

Porto-alegrense, Edenílson apareceu para o futebol brasileiro quando o técnico Tite o levou do Caxias ao Corinthians. Desde o começo no Alvinegro, o gaúcho chamou atenção pela força física e a velocidade. Não à toa, também fez as vezes de lateral direito no time, onde foi campeão mundial e da Libertadores. Contratado pelo Inter em 2017, Ed caiu como uma luva no sistema tático de Odair Hellmann. Foi peça-chave na recuperação do time, que voltava de uma passagem pela Série B e tentava se restabelecer no topo do futebol brasileiro.

Ao contrário do estilo condutor de Bruno Guimarães, Edenílson é conhecido por suas infiltrações. Em termos táticos, isso significa que ele prefere avançar dentro de campo sem a bola, aproveitando-se dos buracos oferecidos pela defesa adversária. Foi assim, por exemplo, que um lançamento longo de Victor Cuesta virou uma assistência para o meia diante do Cruzeiro, na semifinal.

O Internacional de Odair Helmmann se vê mais à vontade quando não tem a bola por tanto tempo. O time é montado para explorar os espaços deixados pelo adversário. Nesse contexto, Edenílson aparece como um meia ideal para o Colorado.

– O Edenílson evoluiu muito com o Odair. Ele pisa muito na área, ainda mais do que o Bruno Guimarães, e tem uma grande finalização.  O que um time reativo oferece a seus jogadores? Espaço. É esse espaço que o Patrick e, principalmente, o Edenílson aproveitam. Eles não vão ter tanto tempo com a bola, mas vão ter o espaço para invadir a área. É um time de chegada muito forte. O Inter depende muito deles – destacou Léo Miranda.

Na partida desta quarta-feira, porém, o Internacional terá um desafio a mais. Apesar do jogo reativo, o Colorado precisará buscar o resultado. E muito disso passa pela capacidade de seus homens de meio-campo ganharem a disputa contra os do Athletico. Se o Furacão tiver dificuldades para manter a posse de bola e controlar o jogo, o Inter tende a ter mais chances de contra-atacar.

– O Edenílson ajuda muito na marcação e na imposição física do time. Ele carrega a bola e tem uma infiltração muito boa. Às vezes, o Inter joga com dois pontas sem tanta velocidade, como D’Alessandro e Sóbis. Ele é o jogador que dá profundidade ao time, faz essa ultrapassagem e dá opção na frente. É um jogador de muita vitalidade e mobilidade – avaliou Mansur.

Será um jogo feito por detalhes, em que um passe mal dado, um encaixe errado, pode pôr tudo a perder. E um momento em que brilhem a estrela de jogadores como Bruno Guimarães e Edenílson pode definir o título da Copa do Brasil.

Receba as últimas notícias de "Informe Manaus" diretamente na sua caixa de entrada.
Powered by follow.it
Termos encontrados CBF, Esporte, Estado de São Paulo, Futebol, Região Sudeste
Compartilhar esta notícia
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Amei0
Horrível0
Bem escrita0
Muito legal0
De última0
  • Como podemos ajudar?
  • Termo de Uso
  • Pedido de remoção
  • Política de Privacidade

Recomendamos

  • Informe Manaus
  • Informe Digital
  • Amazonas Virtual
  • O Judiciário
  • Caminhando com Jesus
  • Pregações On-line
Informe ManausInforme Manaus