Após a conquistar da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, a Seleção brasileira de basquete feminino disputa a Copa América da modalidade, que acontece em San Juan, em Porto Rico, entre os dias 21 e 29 de setembro. A competição garante vagas para o pré-olímpico.
Depois de um período de treinos na cidade do Rio de Janeiro, a equipe comandada pelo técnico José Neto embarcou para Porto Rico, onde estreia na competição no próximo domingo (22) diante da Colômbia.
Otimismo após ouro
Após o ouro em Lima a expectativa é a melhor possível, como afirma a pivô Érika Souza: “Antes, ao chegarmos em campeonatos todos falavam: O Brasil, vamos vencer com vantagem de 50, de 30. Agora não, a situação mudou. Vamos chegar como campeãs pan-americanas invictas. Sabíamos que íamos ganhar, mas não que ia ser invicta, em cima dos Estados Unidos”.
Quem também ficou muito otimista após a conquista no Pan foi a armadora Débora Costa. Segundo a jogadora, a conquista cria “uma esperança e um otimismo do que pode ser feito daqui para a frente”.
Na Copa América o Brasil está no grupo B, ao lado de Colômbia, Paraguai, Estados Unidos e Argentina. E o técnico José Neto afirma que o Brasil não deve encontrar surpresas. “A Copa América tem praticamente as mesmas equipes do Pan. Com exceção de Cuba e República Dominicana, que não jogaram em Lima, mas que vão estar em Porto Rico. Além disso, alguns países vão com equipes mais fortes, como Canadá e Estados Unidos. Mas a essência, como as equipes jogam, vai ser bem semelhante”, afirma.
Vaga no pré-olímpico
Na Copa América o Brasil não busca apenas uma medalha dourada, mas procura fazer uma boa campanha que lhe garanta a classificação para o pré-olímpico das Américas, que acontece em Brasília em novembro.
“A gente tem um objetivo inicial, que é classificar para outra competição. E é lógico que, se a gente fizer o melhor possível, e ir avançando na competição, vamos ter esta vaga no pré-olímpico”, diz o técnico José Neto.
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