A enxaqueca é um desequilíbrio químico do cérebro e pode causar uma série de sintomas. O mais comum é a dor latejante, ou pulsátil, em um dos lados da cabeça, acompanhada de enjoo e vômito. Também há intolerância à luz, cheiro e barulhos.
As mulheres têm três vezes mais enxaqueca do que os homens. Para ambos os sexos, no entanto, o principal fator é hereditário, e para evitar as crises que prejudicam tanto a qualidade de vida das pessoas é preciso ficar atento a alguns fatores.
A neurologista Meire Argentoni Baidocchi explica que o diagnóstico é clínico. “Depende da história do paciente e dos sintomas para se chegar à conclusão de ser ou não enxaqueca. Não existe nenhum exame complementar para esse diagnóstico”, afirma.
Ela ainda conta que os fatores desencadeantes para a dor de cabeça são insônia, nervoso, ansiedade, privação do sono, bebida alcoólica em excesso, alguns alimentos e cheiros fortes. “É preciso procurar os sintomas e mudar o estilo de vida”, diz.
Alice Duarte descobriu que as dores que vinha sentindo era por conta da enxaqueca. “ Comecei a ter dores diariamente, às vezes mais fortes, outros dias menos. Fiz vários exames e descobrimos que era enxaqueca. Não é fácil conviver com a dor”, conta.
Por ser uma doença bioquímica do cérebro transmitida geneticamente, a enxaqueca ainda não tem cura, mas pode ser controlada com alimentação adequada e atividades físicas regulares e também com medicamentos corretos.
Somente o especialista pode dizer qual é a melhor medicação, mas as crises podem ser reduzidas ao evitar os fatores desencadeantes. É recomendado:
– Beber muita água;
– Comer moderadamente;
– Descansar, colocando um pano úmido no local da dor;
– Tomar o remédio recomendado pelo médico. Nunca tome a medicação mais de duas vezes por semana, o que pode piorar as crises.
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