15:33 – 21/10/2019
FOTO: CLEUDILON PASSARINHO
Representantes da capital e do interior estão participando da programação que segue até quarta-feira (23/10)
A aplicabilidade da Matemática no cotidiano de forma criativa podem ser vistas na 2ª Feira Amazonense de Matemática, que começou nesta segunda-feira (21) e segue até a quarta-feira (23), no Centro de Convivência da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A Secretaria de Estado de Educação e Desporto participou com escolas da capital e do interior, com a representantes de Anamã, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Novo Airão, Parintins, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva.
O coordenador estadual da Feira pela secretaria, Mailson Rafael Ferreira, explica que houve as etapas escolares, depois as etapas distritais, no caso de Manaus, e regionais, para o interior. “Tivemos 11 municípios participando, e hoje estamos com os finalistas disputando o título com escolas da Semed, particulares, e estamos muito satisfeitos com a participação. Estamos com expectativa de classificar para a etapa nacional”, afirma.
Os participantes do interior foram trazidos pela Secretaria de Educação, financiados pela Feira, e ficaram hospedados no alojamento do Centro de Formação Padre José Anchieta (Cepan). No fim de cada dia, os trabalhos classificados pelos avaliadores recebem medalhas e menções honrosas. Nesta segunda, a apresentação foi dos alunos de Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na terça-feira (22/10), é a vez dos anos finais de Ensino Fundamental e Educação Especial, e na quarta-feira, os estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental apresentam.
Projetos – Os alunos Mayanne Laís e Alexandre Andrade, da Escola Estadual Octávio Mourão, no bairro Santa Etelvina, na zona norte de Manaus, defenderam o tema “Simetria: a mágica dos espelhos” e mostraram a simetria natural, radial e rotacional. “O intuito do nosso projeto é trazer para a sala de aula uma forma mais lúdica de o professor ensinar as formas geométricas, que é algo que a gente estuda no Ensino Fundamental. E, agora, no Ensino Médio, a gente também estuda as formas geométricas, mas de outra forma, e através do espelho a gente consegue transformar objetos em outros”, exemplifica Mayanne.
Vindos de Itapiranga, a 225 km da capital, Gabriel Almeida, Odélia Borges e Estevão Castro, da Escoa Estadual Tereza dos Santos falaram sobre os Planos Cartesianos e montaram a “OvoCity” para mostrar a aplicação no planejamento de uma cidade. “Recebemos o convite e sugeri pra eles o assunto e o uso da forma de ovo para uma solução mais prática, que eu acho que é uma coisa que facilita muito porque as pessoas estão cansadas dos cálculos convencionais. O retorno é muito melhor”, diz o orientador do trio, professor Marco Antônio Nogueira.
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