Os dez alunos classificados na etapa estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (OLP) conquistaram nove medalhas de bronze e uma de prata na etapa regional, em São Paulo. A aluna Evellyn Vale, da Escola Estadual Prof. Alda Barata, ficou em segundo lugar com o trabalho “Lata d’água na cabeça, lá vou Maria”, na categoria Memórias Literárias. Ela foi orientada pela professora Lucia Nascimento e vai representar o Amazonas na etapa nacional, que ocorre em dezembro, na capital paulista.
Os estudantes foram classificados nas modalidades Artigo de Opinião, Crônica, Documentário e Memórias Literárias. Para a semifinal nacional, alunos e professores de Manaus, Parintins, Amaturá, Benjamin Constant, Tefé, Manacapuru e Eirunepé passaram uma semana em São Paulo. Lá, eles participaram de oficinas de formação, palestras, passeios culturais e diversas atividades, com o objetivo de ampliar o repertório e as habilidades de leitura e escrita dos alunos.
Medalhistas – Hilton Neto, da Escola Carlos Pinho, de Manacapuru, participou na categoria Memórias Literárias, sob orientação da professora Nilcilandia Silva; Hioly Ramos representou o Estado na categoria Crônica, pela Escola Estadual Amaturá. A orientadora foi a professora Marlucia Monteiro.
A modalidade Documentário foi representada pela Escola Senador João Bosco, de Parintins. A professora Deyse Rubim liderou as alunas Manuela de Souza, Gabriele Soares e Taíssa Costa.
Tefé levou um representante com a Escola Prof. Nazira Litaiff Moriz. O estudante Adrian Costa defendeu um Artigo Opinativo norteado pela professora Maria de Fátima da Silva. Benjamin Constant também foi representado. A aluna Dheicy Andrade foi orientada pela professora Luciane de Souza, da Escola N. Sra. da Imaculada Conceição.
Letícia Luniere foi a representante de Manaus na mesma categoria. Ela é aluna da Escola Prof. Ruy Alencar e contou com a ajuda do professor Elianai Castro. Yssanne Alencar, de Eirunepé, também recebeu medalha de bronze por Artigo de Opinião. Ela foi orientada pela professora Rosimeiry Lima, da Escola N. Sra. das Dores.
A coordenadora estadual da OLP, Francisca França, ressaltou o resultado positivo obtido pela rede estadual. “Enfrentamos algumas dificuldades, como mudança de governo, greve de professores e a inscrição no período da greve, mas conseguimos um bom resultado, com maior participação do interior, tanto que oito municípios se deslocaram para concorrer à etapa regional. Esses alunos não são os mesmos quando retornam devido às experiências vividas, e tudo isso melhora a escrita, a oralidade e a comunicação. Para a próxima edição teremos oficinas para preparar professores e eles prepararem os alunos”, afirma.
Sobre a OLP – A Olimpíada de Língua Portuguesa é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, sob coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A OLP oferece formação continuada para professores por meio de cursos presenciais, a distância e participação na comunidade virtual. O objetivo é melhorar o ensino da leitura e da escrita das escolas públicas brasileiras.