11:02 – 04/11/2019
FOTO: Cleudilon Passarinho/Seduc-AM
Durante 8ª Feira Literarte, a Escola Estadual Manoel Marçal expôs as pinturas dos estudantes
As pinturas feitas pelos alunos de educação especial da Escola Estadual Manoel Marçal foram destaque na exposição da 8ª Feira Literarte, realizada na unidade de ensino, na última sexta-feira (1º/11). Pais dos estudantes e profissionais da escola, situada no bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus, ficaram orgulhosos com o resultado exibido. As obras expostas puderam ser adquiridas, e o valor será usado na produção da festa de Natal de cada turma.
A dona de casa Mara Simões estava desde a abertura com a filha Fernanda, de 7 anos. A pequena artista fez três quadros e conseguiu vender todos. “Achei lindo, estou gostando muito”, revelou a mãe.
O formando Raí Jeovani, de 14 anos, pintou seu herói favorito, o Batman, um barco e, ainda fez um quadro especial para o irmão mais velho, que é fã dos personagens de videogame Mario Bros. A mãe dele, Jéssica Paixão, disse estar feliz pelo desempenho do filho. “Ele evoluiu muito. Era autista severo e, hoje, já desenha, segue linhas. É muito gratificante”, afirma.
Estrutura – A gestora da escola, Aida Greice, explica que a escola atende 160 alunos com deficiências, divididos nos turnos matutino e vespertino. Segundo Greice, 70% dos estudantes são autistas, mas também há alunos com síndromes. As turmas são divididas de acordo com o grau de comprometimento da criança e/ou adolescente, sendo seis estudantes por turma.
“Os professores se empenham muito, porque não é um trabalho fácil. É um trabalho individualizado, no qual as crianças procuram expressar, por meio da arte, algo que chame a sua atenção. Esta é nossa oitava edição, e o tema do nosso projeto ‘Brincando se faz arte’. A gente observa que, quando as visitas chegam, eles apontam felizes, dizem ‘Olha, eu que fiz!’. A gente nota a alegria de cada um ao apontar que fez e isso é motivante”, observa a gestora.
Emoção – A viúva do patrono da escola Manoel Marçal, Lucy Cardoso, foi visitar a Feira e adquiriu um dos quadros expostos. “Muito trabalho, dedicação e amor, porque sem amor a gente não faz nada. Emociona lembrar do Marçal, o trabalho que ele começou. Não tem como não ficar emocionada”, diz a viúva, que repete o ritual de acenar para a foto do marido quando passa pelo quadro do corredor da escola.
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