Através de propositura da deputada Alessandra Campelo (MDB), a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou Sessão Especial nesta sexta-feira (23) pela passagem dos 25 anos de presença do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia) no Amazonas.
Promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, ser um agente da cidadania. Estes são os conceitos que pautam a atuação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.
Alessandra Campelo destacou o papel fundamental que a Fundação exerce na região, através do tripé ensino, pesquisa e vigilância em saúde. “A Fiocruz tem um trabalho em todo o Brasil e aqui no Amazonas ela tem um trabalho importantíssimo em relação à saúde coletiva, pesquisa de doenças, como a tuberculose. É um trabalho científico que tem reflexos sociais na vida dos amazonenses”, afirmou.
A Fiocruz está instalada em 10 estados brasileiros e conta com um escritório em Maputo, capital de Moçambique, na África. Além dos institutos sediados no Rio de Janeiro, a Fiocruz tem unidades nas regiões Nordeste, Norte, Sudeste e Sul do Brasil. A partir de seus projetos de ampliação, foram criadas bases para a institucionalização de escritórios no Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia. Ao todo, são 16 unidades técnico-científicas, voltadas para ensino, pesquisa, inovação, assistência, desenvolvimento tecnológico e extensão no âmbito da saúde.
Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, disse que a Fiocruz tem convicção e compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a ciência voltada para resolver os problemas nacionais. “Eu me sinto muito honrada com essa homenagem realizada pela Assembleia Legislativa. Isso mostra que realmente a Fiocruz está voltada para as questões da sociedade amazonense. Nós vamos fazer 120 anos de existência e desde o início temos vários trabalhos na região amazônica e nesse momento, parte do futuro da instituição e da saúde pública depende muito do trabalho que está sendo realizado na Amazônia, porque a biodiversidade é o futuro de uma ciência que contribua para o desenvolvimento sustentável. No futuro, nós temos que pensar como que a ciência e tecnologia podem contribuir para o SUS e como o Brasil vai entrar na chamada quarta revolução tecnológica”, explicou.
Para o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, a Fiocruz já produziu muito conhecimento para a área de saúde pública no Amazonas. “Ela é responsável hoje, junto com algumas outras instituições do estado, pela formação de mestres e doutores em saúde, além de centenas e centenas de especialistas em várias áreas temáticas da saúde pública. Nesse sentido, a Susam rende homenagem também à Fiocruz, porque ela é uma parceira estratégica, pois além de deter um conhecimento específico em pesquisa, também tem um conjunto de conhecimentos no desenvolvimento de medicamentos e vacinas”, esclareceu.
Estiveram presentes à homenagem, além da deputada, Nísia Trindade Lima, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Rodrigo Tobias, o secretário estadual de Saúde, representando o governador Wilson Lima, Adriana Lopes, a subsecretária municipal de Saúde, representando o prefeito Arthur Virgílio, o deputado federal José Ricardo (PT), o General Marcos de Melo, comandante do Grupamento de Engenharia, entre outros representantes da sociedade civil e inúmeros funcionários da Fiocruz Amazônia.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Alessandro Cavalcanti
Com informação da Assessoria de Imprensa da Fiocruz
Fotos: Elisa Garcia Maia