Geral
26 de Setembro de 2019 às 13h35
“A nota forte desta nossa gestão há de ser o diálogo”, afirma Augusto Aras
Durante cerimônia de posse como procurador-geral da República, Aras enfatizou a independência do MP e defendeu a autonomia entre Poderes
Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR
“A nota forte desta nossa gestão há de ser o diálogo e, por este diálogo, eu entendo que podemos contribuir para solucionar os grandes problemas do Brasil”. Foi o que afirmou o procurador-geral da República, Augusto Aras, durante a cerimônia de sua posse realizada no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (26). Aras foi escolhido para ficar dois anos à frente do Ministério Público da União, no biênio 2019/2021, com possível recondução ao fim do mandato. Na próxima quarta-feira (2) haverá uma solenidade para o PGR na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
Em seu discurso, Aras enfatizou a independência do Ministério Público e defendeu a autonomia entre os Poderes da República. O procurador-geral sustentou que, em seu mandato, pretende induzir políticas públicas econômicas, sociais, em defesa das minorias e do respeito à dignidade humana. Pontuou que é seu dever cumprir o mandato de procurador-geral de forma democrática, buscando na Constituição Federal a conduta necessária para que o Brasil encontre seu caminho. E alertou que pretende mudar a lupa da atuação do Ministério Público “sem gerir, que é missão do Executivo; não legislando, que é missão do Legislativo; e não julgando, que é missão do poder Judiciário”.
Ao desejar boa sorte para Augusto Aras à frente do Ministério Público, o presidente da República, Jair Bolsonaro, alertou para a grande responsabilidade do cargo e destacou que “o MP deve continuar altivo, responsável e independente”. Afirmou ainda que todos os brasileiros ganham com a indicação de Aras para liderar a instituição. “Ele é um guerreiro e vai ter em uma de suas mãos a bandeira do Brasil e na outra, a Constituição”.
A cerimônia de formalização da posse de Augusto Aras ocorreu um dia depois de o procurador-geral ser aprovado pelo plenário do Senado (68 votos a 10) e sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O evento foi realizado no Palácio do Planalto e contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, dos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, e do ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça.
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