Uma ação de ganha-ganha. Assim pode ser definida a iniciativa de colocar presos para executar trabalhos de manutenção de prédios públicos do Governo do Estado de São Paulo. Atualmente, 60 mil deles prestam serviços pelas ruas paulistas.
“Na unidade prisional eles ficam ociosos e sem perspectiva. Já quando eles estão trabalhando ele volta a ter condições de ser reinserido na sociedade”, admite Marcos Antônio Pinto do Carmo, diretor técnico de educação.
A iniciativa de adotar a mão de obra de reeducandos é viabilizada por meio de parcerias entre a Secretaria de Administração Penitenciária e as prefeituras paulistas. Os reeducandos prestadores de serviços recebem qualificação e são supervisionados durante a execução do trabalho.
“Eu gosto de trabalhar, é importante demais porque ficar na vida errada não dá certo”, diz o preso com a ação Andrew Álvares Dalceco. Em janeiro de 2019, o Governo de São Paulo também lançou o Escola + Bonita, que prevê a revitalização de 2,1 mil escolas estaduais de São Paulo até 2020, com o trabalho de reeducandos em regime semiaberto.
Nos primeiros meses de 2019, mais de 3 mil reeducandos trabalharam na execução de obras. Daniel Rodrigues de Sousa é um deles e reconhece a importância do trabalho para mudança de vida. “As pessoas, agora, me vêem com outros olhos.Meu sonho é ser uma pessoa digna e ser feliz com a minha família”, conta.
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