O deputado Adjuto Afonso (PDT) destacou o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal junto a 14 municípios amazonenses como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O parlamentar considera um avanço para a economia do Estado, principalmente no Sul do Amazonas, onde se concentra o maior rebanho.
“Semana passada tivemos esse reconhecimento internacional, o Amazonas está livre para vender bovinos para todo o país e o mundo, com destaque para os municípios do Sul do Estado. Boca do Acre (distante 1.028 km de Manaus em libha reta), que concentra o maior rebanho do Estado, tem frigorífico, que gera emprego direto e indireto, da mesma forma que Lábrea (702 km), Humaitá (590 km), Pauini (902 km), que já tem hoje um rebanho relativamente grande, são áreas que estão liberadas para comercializar”, ressaltou o parlamentar.
De acordo com o deputado, no Estado do Amazonas abre-se um leque de opções para os pecuaristas da região, que deverá fomentar a economia, tendo em vista que em todo o país, apenas o Estado de Santa Catarina estava apto a fazer essas transações comerciais. “É uma oportunidade de ampliar o mercado, porque não tínhamos como vender já que precisava de inspeção sanitária e dessa certificação internacional”.
O parlamentar parabenizou o trabalho do Governo do Estado por meio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que implantou ações estratégicas visando esse reconhecimento, tais como, implantação de novas barreiras em municípios com rebanho, convocação de servidores aprovados em concurso, estudos sorológicos, além do diálogo junto aos produtores.
Os 14 municípios são: Apuí (453 km), Boca do Acre, Canutama (619 km), Humaitá, Lábrea, Manicoré (332 km), Novo Aripuanã (227 km), Pauini, Guajará (1.476 km), Envira (1.208 km), Eirunepé (1.160 km), Ipixuna (1.367 km), Itamarati (985 km) e Tapauá (449 km).
Foto: Ney Xavier
Nívia Rodrigues
Jornalista MTB/AM 207
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